Minha vida é feita de anéis
Daqueles que ganhei madrugada a dentro
E dos que perdi por medo ou descuido.
Há aqueles que me calaram em despedidas e foram promessas.
E os que foram adeus.
Um que consumido queimou
E que de amores fugiu.
Nem sempre amamos,
A paixão nos move.
Que seja assim, com os meus pactos secretos e sublimes.
Estou nua e me visto apenas
Com eles.
Gravados na memória ou em pedra bruta
Persistimos ao tempo.
Eu e minhas jóias de esperança
E desejo.
Mira A. Diniz
28/04/09
Nenhum comentário:
Postar um comentário