
Estranho ser, que passa por dentro de mim
Ontem, sua voz ecoou como se
Eu fosse uma caverna vazia e profunda.
Eu corri de você.
Dos seus gritos vindos de minhas
Próprias entranhas.
Sorri de escárnio
Por ainda estar tão vivo,
Ou por ousar nascer.
Fecho os olhos e ouço a
Mudança pronunciada,
Uma força que vem de dentro e destrói
Quem eu costumava ser.
É hora do chá
De colocar à mesa
Tudo que se pode ver.
Não, não vou voltar.
Nem para te contar sobre ontem à noite.
Eu ainda não fiz meu bolo
De aniversario, nem cantei vitórias
Sórdidas sobre a vida.
Não vou voltar.
Mas os seus passos vão continuar
Ecoando na memória como algo inevitável.
Indizível,
Como um daqueles segredos de mulher que
São levados.
Eu sei meu bem...
Nunca nada foi de propósito.
Mira A. Diniz
10/06/08
Ontem, sua voz ecoou como se
Eu fosse uma caverna vazia e profunda.
Eu corri de você.
Dos seus gritos vindos de minhas
Próprias entranhas.
Sorri de escárnio
Por ainda estar tão vivo,
Ou por ousar nascer.
Fecho os olhos e ouço a
Mudança pronunciada,
Uma força que vem de dentro e destrói
Quem eu costumava ser.
É hora do chá
De colocar à mesa
Tudo que se pode ver.
Não, não vou voltar.
Nem para te contar sobre ontem à noite.
Eu ainda não fiz meu bolo
De aniversario, nem cantei vitórias
Sórdidas sobre a vida.
Não vou voltar.
Mas os seus passos vão continuar
Ecoando na memória como algo inevitável.
Indizível,
Como um daqueles segredos de mulher que
São levados.
Eu sei meu bem...
Nunca nada foi de propósito.
Mira A. Diniz
10/06/08
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