É o mar, passando,
Em água salgada.
Assim não tem tristeza,
Só esse eterno devir, cheio de águas escorregadias,
Que descem das janelas do rosto.
Era quando com os olhos
Bastos, capinados, encolhidos em rebeldias
O silêncio ocupava cada terra selvagem ou civilizada do pensamento.
Como seguir os dias?
Se olhando os passos repetidamente cotidianos,
Não há um caminho diferente?
Ir ao mar?
O mar tem sempre um caminho diferente
Para o mesmo lugar.
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