(Apelo feito a imagem de Deus, um homem sentado no céu, como nos ensinam os cristãos)
Deus me dê essa fé indiscutível na vida.
Essa capacidade de amar, esse frio que é
Quente por dentro.
Deus perdoe essa menina pequena
Nos gestos e nas paradas.
Perdoe esse mal incerto de
Sempre perceber-se como
Vivente, de doer com o mundo.
Perdoe esses amores profundos,
Esses vícios contínuos, essa fala
Calada na noite.
Deus! Faça-me segura de minhas
Mãos e barriga.
Traga-me os pedaços dos dias com cores
Tantas que me aparvalhem em debilidades.
Como se fosse feita do inexcusável, imperdoavelmente
Lúcida da própria solidão.
Faço, o apelo perante você,
Pois, sei que seu silêncio é inevitavél,
E por dentro me grito, para não me ouvir.
26/07/2010
(Poema encontrado em papéis já esquecidos)
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