Para aquele que me encontrou no samba

Observa os dias com calma,
A hora é descrente e os dias são enfadonhos.
Não há que desassossegar com isso.

Sempre o tempo,
Sempre tua mão sobre minhas peles,
Meus gostos, meus planos.

Há que se alimentar os gatos,
Que dar banhos neles,
Que dizer que são nossos e cuidar
Para que crescem felizes e saudáveis.

Sê veleiro de minhas entranhas,
Que sou água.
Que sou tua.

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