Não há ingenuidade no que
Eu me deito
Agora.
Uma batalha.
Manter os olhos no horizonte.
Riso, noites,
Busca.
Fases.
Frases, obcenas no escuro do quarto.
Umidade, secura, tudo no peito.
E o peito aberto.
E todo esse tempo
Corda bamba,
Bailarina,
Poetiza,
Passarinho.
E,
Pesticida.
Fruto verde.
Suco azedo.
E o tempo.
Corre.
Eu chamas,
Secando tudo.
Maldição.
Benção
Peito aberto.
Portas fechadas.
Mira A. Diniz
22/12/09

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