Tudo quanto era gente vinha olhar as horas

Tempos de tormenta, dormente.
Cala filha que a hora tarde e falha,
tarda e falha, tarda e falha.

Locomotiva, locomovida.

Escorregadio.
Desceu do céu, veio passear,
E por onde passava, só passado,
tristeza e fim.

Correndo, corrente de sete ventos.
Sete cores numa ponte,
Escorreu.
E na volta subida, subia.
Lisa, chapada mesmo.

Tremilique,
Tentativa de assassinato suicida,
Nada de morrer de tédio.
Todo dia, tudo quanto era gente ia
Assistir.

Assuntoso, cheio de assunto.
A escalada era mesmo sem escada.
Como que é isso,
Só tinha passagem de ida?

Foi pura sacanagem,
Cansado, olhou-nos.
E se foi.

Num estalo de Dedo.
Dedo com letra maiúscula,
Para não deixar esquecer.



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