Deixa minha mão,
Vai-te aos infernos.
Deixa-me com minha solidão,
E de noite, em memória
Do teu falo ereto,
Agradecerei.
Que as lágrimas caiam silenciosas.
Inocentes, ingenuas de tanto sal.
Desce as escadas do tempo,
Anjo decaído.
Deixa-me. Calada e surda de tantas palavras,
Tantas.
Floresta sem país,
Densa, dolorida.
Antiga, como as próprias memórias:
(Se)mentes.
Intruso.
Vai-te.
12\02\2011
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