Subir?

Olá viajante,
Como anda as coisas por aí do outro lado do mundo,
À 7 histórias do centro do mundo?
Saudades, pedi pra que os caminhos se cruzem.
Há tempos não te pergunto resolvi perguntar hoje,
Quando vai subir?
Onde você está?
Que anda fazendo?
Qual é o seu gosto?
A cor dos olhos é a mesma?
E o cheiro da pele?
E os passos?
As dúvidas?
Me Conta?
Eu ando lutando as batalhas que se apresentam na vida,
Criando cores, vivendo dores, amando sem poder
E ao mesmo tempo com a eterna saudade de você,
Com a eterna pergunta,
E o seu poema na gaveta.
Te escrevo cartas e mais cartas
Mentais.
Depois apago e
Me resigno na memória e no passar do tempo.
Na espera de quem vive sem nunca esperar,
E por fim se cala e
Se entrega de peito aberto
Ao mundo que me cabe
Ao suor que me cabe
A quem me cabe.
E você está sempre longe perto.
Na fumaça escorregadia de tempos passados e futuros.
E no presente te carrego: um segredo na noite
Compartilhado sempre a boca pequena.

Mira A. Diniz

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