Eles

Todos à minha volta
Sorriem.
Numa espécie de música
Que tem final
No final.
E nunca no meio.
Eles não sabem quando
Nem como.
Mas se alimentam.
Do veneno sagrado.
Mudar de ventos e rumos.
Seguindo.
Saudades
Do tempo em que noites eram
Só dias sem fim.
E as madrugadas
Não guardavam sussuros tristes ou felizes
Daqueles que estão.
Mira A. Diniz
29/03/10

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