Amanhã nunca se sabe.
E depois de amanhã é mera ilusão.
"Não tem coincidência"
Dizia uma poeta-bruxa de antes.
Agora, ouço minha voz na tua boca.
E te agradeço na mesma moeda.
Mas minha.
Nem sempre nos cruzamos
Caminhos, memórias e medos.
O que nos une?
Amalgama indizível
Invisivel.
Fragilidade e coragem.
Sua mistura na minha
Minha postura na sua.
Que os deuses nos abençõem
Pois eu já os abençoei.
Abrigada.
E que os meus ventos soprem em
Sua direção enquanto isso
Nos abrigar.
Tudo é feito e disfeito
Sem solução.
Gosto de passear pelas tarde
E de bem dizer os dias
Em que estive com você.
Mira A. Diniz
05/10/09
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