Teu nome no escuro do quarto,
desfaz.
Tua voz no ouvido ensurdecido,
contradiz.
Minha mão não sabe pra onde vai,
lençol abaixo no meio do caminho,
umbigo.
Minha voz ao telefone não quer,
desmente.
Oceano, sem mar,
tantos.
Quilometro abaixo e a cima, sem sede.
Ainda, espera e anda,
atrás, não sei quem vem,
questiona.
Minha solidez busca de volta e refaz,
desdiz de novo a mentira,
desacredito de novo,
jogos de outono.